domingo, 11 de setembro de 2011

Obra do VLT em Cuiabá é irreversível, diz Eder Moraes

Concepção arquitetônica do VLT, que Eder Moraes garante que é irreversível em Cuiabá


Presidente da Agecopa anuncia licitação para o final deste ano; obras começam em 2012

O presidente da Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Pantanal (Agecopa), Eder Moraes, afirmou que a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), como modal de transportes para a Copa do Mundo de 2014, em Cuiabá e Várzea Grande, é irreversível.

Segundo o executivo, os R$ 400 milhões previstos para a implantação do Bus Rapid Transit (BRT) foram transferidos para o VLT, apontado pelo Governo do Estado como o sistema mais viável para atender à demanda do evento futebolístico, daqui a três anos.

Em entrevista à TV Centro América (Globo/4), Eder Moraes confirmou que a alteração do projeto de transporte, com a a mudança da matriz de responsabilidade, foi decidida, oficialmente, na última sexta-feira (9), durante uma reunião no Ministério dos Transportes, em Brasília.

Embora tenha anunciado o VLT como o o sistema de transporte coletivo para a Copa, o Palácio Paiaguás ainda não havia obtido o aval dos ministérios das Cidades, Planejamento, Esportes e Transportes. Com a alteração, o Governo do Estado investirá mais R$ 600 milhões, totalizando R$ 1 bilhão.

Esse dinheiro será obtido por meio de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Caixa Econômica Federal. O Estado terá um prazo de 10 anos para pagar R$ 600 milhões e outros 30 anos para pagar os restantes R$ 400 milhões.

De acordo com Eder, a previsão é de que, até o fim deste ano, a Agecopa realize a licitação das obras do VLT. O processo vai escolher a empresa responsável pela construção dos trilhos e pela instalação dos vagões. As obras, segundo ele, vão começar nos três primeiros meses de 2012.

O trajeto será de 23 quilômetros, na interligação entre Cuiabá e Várzea Grande. O VLT vai transportar 400 pessoas em cada um dos 36 vagões.

O controle do transporte deve ficar sob a responsabilidade da Companhia Metropolitana de Transporte Urbano, que será criada na estrutura do Governo do Estado.

A Agecopa vai realizar audiências públicas para discutir os impactos ambientais das obras de mobilidade.

Fonte: Midia News